O fim da Maggiofest 2023, neste domingo (21)  foi marcado por mais uma edição do Festival Municipal de Dança no Ginásio Jorge Silva. O evento contou com 18 apresentações, sendo 13 de Centros de Educação Infantil (CEI) e escolas municipais, duas de escolas privadas, duas de escolas conveniadas, como a APAE e o PROFAS, e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de Morro da Fumaça.

Foram mais de três horas de espetáculos que trouxeram diferentes estilos musicais e de dança, desde as infantis até mesmo regionais como o Carimbó, tradicional do Norte do Brasil. "Cada vez mais consolidado, o festival estimula e fortalece a cultura, além de estimular a prática de atividade física no município. Com a intenção de trazer o melhor, vemos as instituições explorando diversas opções e apresentando verdadeiros espetáculos", comenta o prefeito, Agenor Coral.

As apresentações atraíram um grande público que lotou o ginásio deixando, inclusive, algumas pessoas do lado de fora. "Essa forte presença para prestigiar o festival nos mostra como eventos como esse servem para unir cada vez mais as famílias e a comunidade. Muitos que foram assistir a apresentação dos seus filhos, netos ou sobrinhos, seguiram até o final do festival prestigiando todos os participantes", conta o vice-prefeito, Eduardo Sartor Guollo.

Um espetáculo de inclusão

Todo o festival é organizado e planejado pela equipe da Secretaria do Sistema de Educação, Cultura, Esporte e Turismo, que, dentre os objetivos, busca proporcionar a inclusão no evento. "É importante ressaltar que tiveram escolas, como a APAE, que é de inclusão, e também o CEI Vanolda G. Espíndola Pagnan e a Escola Professor Agenor Bortolatto que trouxeram alunos dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Então, foi realmente um festival para todos que tinham interesse em participar, superando barreiras e quebrando paradigmas", destaca a secretária do Sistema de Educação, Greicy Zaccaron.

O resultado desse objetivo foi alcançado e isso foi demonstrado nas redes sociais. Eligenia Oliveira, mãe de um aluno da APAE, publicou nas redes sociais: "A vida não te dá limites. A vida te dá obstáculos, os limites quem dá é você mesmo! Enzo na apresentação da escola. Autismo é apenas um diagnóstico, ele pode ir onde ele quiser!".

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Empenho e dedicação

Todo o esforço dedicado pela gestão escolar, equipe docente e pelos alunos ficou visível nas apresentações. Além dos lindos figurinos planejados, o festival contou com o empenho na hora da criação de cenários, desde os vídeos passando no telão à estruturas cenográficas montadas no palco.

Outro destaque da dedicação dos alunos foi uma das apresentações do CEI Estação Cocal, onde a aluna do Pré II, Elisa Cardozo Lucas, de cinco anos, auxiliou o grupo de docentes responsáveis pela apresentação no desenvolvimento da coreografia. Conforme a diretora do CEI, Kátia Nieiro, a pequena se destacou na hora de aprender os passos e ajudou a treinar os colegas. "Eu sugeri a música e a coreografia após ver um vídeo na internet, compartilhei com os pais para as crianças ensaiarem em casa e a Elisa se destacou muito bem. Ela ajudou as demais coleguinhas a desenvolver a coreografia", revela.

Elisa (ao centro) se destacou nos ensaios da turma