Em Brasília, Governo de Morro da Fumaça busca por recursos para executar projeto de esgotamento sanitário
Expectativa da Administração Municipal é iniciar a obra no próximo ano, com recursos próprios ou do PAC 3
Cumprindo agenda de reuniões na capital federal, integrantes da Administração Municipal de Morro da Fumaça estiveram na Secretaria da Casa Civil e no Ministério das Cidades, nesta semana, entre os dias 21 e 22, em busca de recursos para a execução do projeto de esgotamento sanitário idealizado para o município. Orçada em R$ 70 milhões, a obra contempla toda a cidade e deve ter início a partir de 2024.
“Através do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 3, lançado pelo Governo Federal, estamos buscando a viabilização dos projetos. Já realizamos o cadastramento de propostas e projetos, e agora estamos participando das reuniões para detalhamento. Fomos pré-selecionados para seguir para a etapa final e, em janeiro, devemos ter um parecer”, explica o diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Rogério Sorato.
Desde 2018, o município de Morro da Fumaça adotou o modelo de gestão própria do sistema de abastecimento de água e esgoto, através do Samae. A partir da decisão, a autarquia vem trabalhando para aprimorar os serviços em busca de mais eficiência.
“Depois de universalizar o abastecimento de água em 100% do município, estamos focados em implantar a rede de esgotamento sanitário. Medidas fundamentais para o desenvolvimento da cidade e a promoção da qualidade de vida da população”, detalha o prefeito, Agenor Coral.
Conforme Sorato, com base no feedback apresentado pelos técnicos, a viagem se mostrou muito promissora. “Morro da Fumaça desfruta de uma situação diferenciada em relação a alguns municípios, já contamos com os projetos prontos e com as licenças encaminhadas. Foi uma conversa muito positiva, o Governo Federal tem interesse em executar projetos com esse”, detalha.
Caso o município não seja contemplado, o Governo Municipal pretende colocar o projeto em prática por meio de recursos próprios. “Esse recurso federal é a fundo perdido, se conseguirmos ter sucesso na próxima fase de validação das propostas, será possível reduzir a oneração da tarifa repassada aos moradores. Entretanto, caso isso não se consolide, dada a importância da obra, o projeto será executado através do município”, esclarece o prefeito, Noi.
A proposta prevê a construção de mais de 130 quilômetros de rede de coleta de esgoto, que englobam as áreas urbana e rural da cidade. Os projetos contemplam duas estações de tratamento de esgoto, uma na parte central do município e outra no Distrito de Estação Cocal, ambas com sistemas aeróbios, um dos melhores implantados no Brasil, e que apresenta excelente resultado às práticas de preservação do Meio Ambiente.
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