Depois da Amazônia, o destino agora é África
A fumacense Gabriela Guglielmi foi selecionada para participar de uma missão humanitária em Benin na África
Depois de conhecer a realidade das comunidades nos cantos mais remotos do Brasil com a Missão Amazônia da Inspirali, chegou a hora de contribuir com a saúde de comunidades da África Ocidental na missão internacional.
O país é Benin uma ex-colonia da França localizada ao oeste do continente africano, e tem uma história de independência recente (1960) e anos de comandos de várias ditaduras e golpes, chegando ao processo de redemocratização apenas em 2006, quando elegeu seu primeiro presidente. O êxito do sistema multipartidário no Benim foi louvado internacionalmente, e o país é considerado como um modelo de democracia em África, mesmo sendo recentes as conquistas democráticas. Benin é um país eminentemente agrícola, um dos grandes exportadores de algodão daquele continente.
O país apresenta um IDH de 0,525 considerado baixo pelas Nações Unidas, o que aumenta ainda mais o desafio para os estudantes de medicina e os docentes que vão compor a missão.
Gabriela Guglielmi foi uma das selecionadas da Unisul para compor os agentes de saúde que vão estar na Missão África, que está programada para o dia 24 de janeiro, durando até o dia 07 de fevereiro. Desde o anúncio da missão, Gabriela colocou o seu nome a disposição, e começou a se preparar, ficando na expectativa do chamado. Acadêmica de medicina, a fumacense vai usar os conhecimentos adquiridos na universidade e a experiência vivenciada na Missão Amazônia para esta nova missão em Benin.
A Missão, organizada pela Inspirali, vertical da saúde do Ecossistema Ânima (gestora da UNISUL), reúne estudantes de instituições diferentes, todos unidos por um objetivo comum: levar assistência médica e promover a saúde nas comunidades aonde passam, neste caso Benin, África Ocidental. Para melhor servir e aproveitar os aprendizados desta missão, Gabriela está estudando francês desde setembro, para poder se comunicar com os habitantes, já que o francês é a língua oficial, mas o país também tem muitos dialetos que são falados no interior daquela nação.
Além disso, a Missão África também vai promover o intercâmbio cultural e o aprendizado mútuo. Isso contribui para uma formação mais ampla e uma visão global da medicina, desenvolvendo uma consciência intercultural importante para a prática médica.
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