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  • Morro da Fumaça, 20/04/2024
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    Foco no combate ao colesterol

    A nutricionista Bia Dorazio explica a importância de controlar o colesterol

    Fonte: g1.com
    Foco no combate ao colesterol

    Hoje, dia 8 de agosto, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, foi estabelecido como forma de conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares.

    O colesterol elevado é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, entre elas infarto e acidente vascular cerebral, um importante fator de risco de morte.

    O que é colesterol?

    Uma substância gordurosa, encontrada naturalmente no nosso organismo, sendo que a maior parte deste colesterol nós produzimos e uma porção menor vem da alimentação.

    O colesterol desempenha diversas funções essenciais à boa saúde. Ele é componente estrutural das membranas celulares; é precursor da Vitamina D; é importante para o bom funcionamento cerebral e cognitivo; atua na produção dos ácidos e sais biliares; é necessário para a produção de hormônios, entre eles testosterona, estrógeno e cortisol, ou seja, o colesterol é fundamental para a nossa sobrevivência.

    Diferentes tipos de colesterol 

    O colesterol é transportado no organismo por partículas chamadas lipoproteínas.

    LDL colesterol: Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL-c) – responsáveis pelo transporte de colesterol, produzido pelo fígado, para as células, onde serão utilizadas.

    Se existir excesso de LDL-c na circulação, sem aproveitamento pelas células, aumenta o risco de aterosclerose (entupimento das artérias pela gordura). Sem aproveitamento pelas células o LDL-c fica suscetível a glicação e oxidação e isso é prejudicial ao organismo.

    Glicação e oxidação ocorrem não por ingestão de colesterol pela dieta, mas sim por hiperglicemia sanguínea e formação excessiva de radicais livres, e estes sim podem ser em decorrência da dieta inadequada. Portanto LDL-c oxidada é que é o problema.

    Por isso o LDL-c é chamada de "mau" colesterol.

    HDL colesterol: Lipoproteínas de Alta Densidade (HDL-c) – responsáveis por retirarem o excesso de colesterol da circulação, levando de volta para o fígado. Por tal eficiência ele é considerado como "bom" colesterol.

    A função do HDL-c é carregar o colesterol de outras partes do corpo de volta para o fígado. O fígado, então, vai remover essa gordura do organismo. O fígado pode excretar ou reutilizar estas HDL-c.

    Colesterol Total: é a análise total do colesterol no corpo, sem considerar as frações.

    O diagnóstico para risco cardiovascular é feito pelo médico que avalia além dos valores de colesterol e frações, também leva em consideração a genética, a história familiar e todos os fatores de risco associados para fechar o diagnóstico e definir a conduta.

    O tratamento não medicamentoso para controle da hipercolesterolemia é enfático ao incentivar alimentação saudável, atividade física e o distanciamento de fatores de risco como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, consumo de bebida alcoólica e tabagismo.  

    Atualmente, a associação entre inflamação e DCV está muito bem estabelecida, tanto é que entre os marcadores inflamatórios propostos para estratificação do risco cardiovascular, a Proteína C-Reativa de Alta Sensibilidade (PCR-us) é um dos exames pontualmente solicitados pelo médico para tal avaliação.

    A prevenção ainda é o melhor remédio. Uma alimentação errada, ao longo da vida, individualmente inadequada, pode sim levar a pessoa a construir a sua própria doença.

    A nossa saúde depende muito mais do que comemos e do nosso estilo de vida do que somente da nossa herança genética.

    Nosso organismo não funciona por mágica e sim pela ingestão de nutrientes, que devem ser consumidos em doses pequenas ao longo do dia e de forma variada. Isso mesmo, em primeiro lugar devemos pensar que nosso organismo precisa “funcionar” e para isso a sintonia entre todos os órgãos, considerando sempre intestino, rins, fígado e outros para que o coração possa funcionar corretamente.

    Por ser a inflamação crônica de baixo grau algo tão relevante, a alimentação deve ser rica em alimentos anti-inflamatórios, assim como, não incluir os alimentos que façam o contrário.

    Na Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose de 2017 está muito bem colocado: “Praticar saúde vai além de expressões superficiais como: “coma bem”, “use álcool com moderação” ou “use escadas e não elevador”. São falas politicamente corretas, mas sem a especificidade necessária”.

    O colesterol presente nos alimentos interfere pouco na mortalidade cardiovascular.  É importante sim consumir em pequena quantidade as gorduras saturadas, reduzir drasticamente óleos vegetais, retirar completamente gorduras trans, assim como, evitar os alimentos com excesso de carboidratos refinados como pães, bolos e doces e evitar principalmente o consumo de refrigerantes, sucos artificiais e adoçados ou concentrados.

    Não se pode deixar de incluir no dia a dia, verduras e legumes variados, além de frutas e ervas todos ricos em vitaminas, minerais, fitoquímicos e fibras que são fundamentais, assim como, incluir carnes magras, peixes ricos em ômega 3, azeite de oliva extravirgem com acidez menor do que 0,5%.

    Detalhes maiores devem ser confirmados com um nutricionista para ajustes individuais.

    Mudanças no estilo de vida é o que tem mostrado eficiência no tratamento das doenças cardiovascular e isto deve ser encarado realmente de frente.




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