A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou no último dia 19, a proibição total da comercialização, fabricação, uso e propaganda do suplemento alimentar Insupril, amplamente divulgado como solução para o tratamento de diabetes. A decisão foi motivada por denúncias de publicidade enganosa e ausência de comprovação científica sobre as alegações atribuídas ao produto.  

O caso ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo nas redes sociais, onde um indivíduo, se passando por médico, promovia o Insupril como uma cura para o diabetes. A Anvisa classificou essa propaganda como irregular, destacando que o suplemento era anunciado com promessas como “tratamento e controle de glicose alta”, “desintoxicação do pâncreas” e “aceleração do metabolismo”, práticas que violam as normas de segurança para suplementos alimentares.  

A agência ressaltou que a fórmula do Insupril não possui comprovação científica e que os ingredientes utilizados em sua fabricação não foram devidamente analisados. Esse fator representa um risco significativo à saúde dos consumidores.  

Além de suspender a comercialização, a Anvisa determinou a remoção do produto do mercado, como forma de proteger os consumidores contra práticas enganosas e produtos potencialmente perigosos. A entidade reforça a necessidade de buscar tratamentos médicos comprovados para o manejo de doenças crônicas como o diabetes, alertando que produtos não regulamentados podem comprometer seriamente a saúde e atrasar o início de terapias eficazes.  

A decisão sublinha o compromisso da Anvisa em garantir a segurança dos consumidores e combater práticas de publicidade irregular que exploram a vulnerabilidade de pessoas com condições de saúde delicadas.